segunda-feira, 25 de abril de 2011

Desabafo de Uma Anarquista

Dentre muitas pessoas que eu convivo tenho me decepcionado muito,pessoas que se dizem Anarquistas,cheias de preconceito e mais fascistas que os proprios,pessoas que escutam uma musica de protesto contra o sistema,se auto definem punks,os chamados Pseudo punks,que criticam "pseudo Punks",como ja foi dito aki muitas vezes não vou passar a Definição de Anarquia novamente,mas muitas pessoas que lêem meu blog,sabem muito bem o que significa essa palavra que pra mim  é muito importante.
Eu não gosto de Rótulos,nunca digo pra ninguem "sou Punk",eu sou um ser humano que curto a ideologia punk,tenho atitude punk,sou muito mais do que uma jaqueta rebitada ou um moicano e sigo a ideologia anarquista,so não concordo,quando chega alguem perto de mim,abre a boca dizendo "sou anarcopunk,mas cheio de ódio,querendo matar todo mundo e fazendo pessoas sofrerem....(pera aí isso é um Nazi,não um punk não é verdade?) as pessoas deturpam demais a ideologia Anarcopunk,mas o que me da mais raiva é quando um que se diz Anarcopunk, deturpa e suja sua propria ideologia.
Olha só galera desculpa o desabafo e a Demora pra atualizar o blog,é porque tive problemas com minha internet e não conseguia entrar!
Mas Galera Pensem um pouco,reflitam ,preconceito e violência não Abraços Libert@rios!
BY JOELMA SMITHY

Ser Punk

Por Maycom Punk




Punk é um reflexo do que significa ser humano. O que nos separa dos outros animais? Nossa capacidade de reconhecer a nós mesmos e expressar nossa unicidade genética. Ironicamente, a visão comumente aceita, entre formadores de opinião destaca a natureza animal, primitiva dos punks e sua música. Eles concluem que a violência é um elemento-chave na música Punk, e essa conclusão é facilmente aceita e perpetuada porque é fácil vender violência e notícias sobre esse tema sempre ganham espaço destacado na mídia. Este foco na violência ignora um verdadeiro elemento-chave do que o Punk significa. PUNK É: a expressão pessoal da individualidade que vem da experiência de crescer em contato com nossa capacidade humana de raciocinar e formular questões. A violência não é comum, única ou exclusiva do Punk. Quando ela se manifesta, é devido a fatores não relacionados ao ideal Punk. Considere o exemplo clichê da briga de escola entre o aluno punk e o capitão do time de futebol. O esportista e sua turma não aceitam ou valorizam o punk enquanto pessoa. Ao contrário, eles o têm como alvo diário de insultos e provocações, o que nada mais é do que um reflexo de suas próprias inseguranças. Um dia, o punk se cansa daquilo e dá um empurrão no capitão do futebol bem no meio do corredor cheio de colegas. Os professores expulsam o punk da escola e se baseiam em seu corte de cabelo e roupas para defini-lo como um mau elemento, violento e incontrolável. Os jornais locais dizem: "Briga escolar reafirma que a violência é o modo de vida dos punks". Raiva espontânea por não ser aceito enquanto pessoa não é exclusiva dos punks. Esta reação se deve a sermos humanos, pois qualquer um reagiria com raiva, independente da nossa subcultura ou filiação social, se nos sentíssemos desvalorizados e inúteis.
Infelizmente, há muitos exemplos de violência entre punks. Também há evidentes casos de pessoas desorientadas que se consideram punks. Mas raiva e violência não são traços Punks, na verdade elas não têm lugar no ideal Punk.
Raiva e violência não são a cola que mantém unida a comunidade Punk.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Festival Aos Berros De Cinema E Musica Independentes



O Festival Aos Berros de Cinema e Música Independentes partiu da iniciativa de reproduzir desdobramentos culturais a partir do documentário Aos Berros – Movimento Punk em Juiz de Fora.
O documentário conta a história do movimento punk em Juiz de Fora – MG em meados da década de 80.
Durante a pesquisa verificou-se que as particularidades geradas pelo movimento punk continuam presentes na cidade e no país até os dias atuais. Porém, as bandas têm pouco espaço para mostrar o trabalho, pois o punk e o hardcore "originais" são estilos que não possuem viés comercial.
O documentário foi uma produção audiovisual totalmente independente, com orçamento praticamente zero. Essa realidade de produção é muito comum e também tem pouco espaço, pois assim como o punk e o hardcore, essas produções geralmente não são "enlatadas" para o mercado. Portanto o Festival também abre espaço para os produtores audiovisuais.
O Festival Aos Berros de Música e Cinema Independentes faz parte do lançamento do documentário Aos Berros. Após o festival, o filme estará disponível para download gratuito através do site http://aosberros.com
O evento é patrocinado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Juiz de Fora – MG.
Para regulamento e inscrições clique aqui.
Trailer documentário Aos Berros:


Direção: Davi Ferreira

Co-direção: Jimmy Klaus e Aline Freitas

Pesquisa Histórica: Jimmy Klaus

Produção, Roteiro e Entrevistas: Aline Freitas, Davi Ferreira e Jimmy Klaus

Fotografia Still: Aline Freitas

Desenho/Storyboard: Marcio Heider e Pedro Paiva

Edição e Finalização: Davi Ferreira

Masterização de áudio: Samir Breta's - XT Studio